26 de janeiro de 2018

A droga do açúcar

Em um dia de semana, entre os videos recomendados no youtube, apareceu um com o título "Fast Food é Droga?", com a participação da Paola Carosella, eu achei o título chamativo e eu fui assistir de curiosidade. O vídeo é muito informativo e bem interessante sobre a indústria alimentícia, com um assunto que "todo mundo sabe" que faz mal, mas continua comendo.
No vídeo o assunto principal é a alimentação com fast food, mas citam o livro Sugar Blues, escrito em 1996, e como ele fala sobre a indústria e a realidade do quanto o excesso de açúcar pode fazer mal, e que o açúcar vicia mais que qualquer outro tipo de droga. E lá fui eu procurar o livro para ler, pois eu já tinha ouvido falar que o açúcar vicia, mas nunca tinha parado para realmente pensar nisso.

Definindo o título do livro:
Sugar: Açúcar. Sacarose refinada, produzida pelo múltiplo processamento químico do suco da cana-de-açúcar ou da beterraba e pela remoção de toda fibra e proteína, que representa 90% da planta.
Blues: Um estado de depressão ou melancolia revestido de medo, ansiedade e desconforto físico.
Sugar Blues: Múltiplas penúrias físicas e mentais causadas pelo consumo da sacarose refinada, comumente chamada de açúcar.


Na verdade, me interessei pelo livro pois o meu vício em açúcar é algo tão grande que passei a me sentir incomodada com a necessidade que eu tenho em comer algo doce. E não estou exagerando, é realmente um vício, na maioria dos dias eu me sinto inquieta enquanto não saio e compro um chocolate, um pedaço de bolo ou qualquer outro doce na padaria. E normalmente, essa vontade acontece logo após o almoço.
Acho que foi por isso que me identifiquei tanto com o autor do livro, pois ele relata que nada gerava mais prazer que comer um doce. 

Durante a minha adolescência, tive a minha pele sempre ruim, com muita acne e enxaquecas constantes. A indisposição sempre foi algo presente. E sempre após as refeições, não importando o quão satisfeita eu estava, sempre tinha espaço para um doce.

E o autor relata algo que me fez perceber que todos esses "problemas" que eu tinha na adolescência poderia ser resultado do excesso de açúcar. Porque ele teve pele ruim, hemorroida e pneumonia, que remédio nenhum conseguia curar. E quando ele passou um tempo no exército, sem consumir açúcar, não esteve doente. Mas quando voltou aos Estados Unidos, surgiram doenças ainda piores, incluindo enxaquecas, mas nenhuma com causas comprovadas.
Foi quando o autor leu um livrinho em que falava sobre a possibilidade do açúcar causar algumas doenças e ele decidiu jogar fora os alimentos que continham açúcar e não sobrou quase nada na dispensa. 
Depois de 48 horas, ocorreu a abstinência. Nos dias seguintes, as hemorroidas não estavam mais presentes, a pele estava mais saudável e tinha mais disposição.
Em cinco meses sem açúcar, o autor passa de 102kg para 67kg.

Em seguida, fala sobre a origem e relata um breve histórico sobre a indústria do açúcar.

Depois, fala sobre como o nosso corpo reage ao açúcar ingerido. Resumindo:
  1. Ingestão do açúcar refinado (sacarose).
  2. Sacarose vai para o intestino e vira glicose.
  3. Glicose é absorvida pelo sangue.
  4. O corpo produz insulina para diminuir a glicose.
  5. As glândulas supra-renais possuem um papel importante nesses processos, para que o equilíbrio de glicose no corpo seja mantido.
  6. Enquanto a glicose está sendo absorvida pelo sangue, nos sentimos eufóricos.
  7. No entanto, essa onda de energia hipotecada é sucedida por períodos de depressão, quando o nível de glicose no sangue cai, ficamos apáticos, cansados.
E então ele fala sobre algumas substituições graduais do açúcar, dando opções de alimentos para mudar esse vício.
Foi aí que eu pensei que a minha indisposição constante não estava tão relacionada a pressão baixa como eu pensava, mas poderia estar relacionada ao excesso de açúcar que eu estava acostumada a consumir. 
O livro é muito bom, mesmo a leitura sendo um pouco cansativa as vezes. Ajuda bastante a pensar que o açúcar pode ser o vilão de muitas doenças, não somente diabetes.

Depois de tanto aprendizado, estou determinada a diminuir a quantidade de açúcar que eu consumo, não apenas por causa desse livro, mas para conseguir não ser tão dependente desses desejos incontroláveis. 

19 de janeiro de 2018

Favoritos

Sabe quando você encontra algo muito legal e pensa: "eu preciso compartilhar isso"? Eu estava exatamente neste momento, e deixo aqui alguns links que vale a pena você clicar.
No sentido horário:
 Dominique posta fotos tão lindas juntamente com suas filhas que dá vontade de usar todas como uma futura inspiração. 
 A Dani nos contou sobre uma ótima tradição de escrever um e- mail para ela mesma e só recebe ele um ano depois. Eu já escrevi o meu!
 Minha irmã é o talento da família e tem uma lojinha com lindos produtos feitos a mão. E esse mês ela está fazendo um sorteio que é imperdível.
 Pra quem ama listas, o Seven List reúne variados temas, entre eles, receitas, cinema e saúde. E a maioria delas são em forma de infográfico, com desenhos bem lindos

Mais alguns
❥ A Natália, do Lapsos, fez um post super legal sobre o Junk Journal, que é uma mistura de bullet journal menos elaborado e um diário.
 Um vídeo que explica muito bem sobre privilégios, e que me fez pensar sobre o quanto sou privilegiada em relação a muitas pessoas e que é necessário ter empatia em relação a quem não teve as mesmas oportunidades que eu tive e tenho.
 Vi esse vídeo por acaso, ele é sobre porque não devemos nos comparar com fotos da internet e me apaixonei pela Ellora e não consigo parar de assistir o canal dela.

12 de janeiro de 2018

Seja a sua melhor companhia

Nada melhor que aproveitar a sua própria companhia e fazer coisas sozinho sem se sentir solitário. Eu amo dançar pela casa e ouvir músicas que ninguém gosta de ouvir. Já fui em um show sozinha, gosto de ir na padaria para comer e ler um livro bem sossegada. Por isso, fiz uma lista com 14 sugestões de coisas para você fazer sozinho.

Se você ainda não aproveitou sua própria companhia, deixo aqui uma pergunta: Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?
E se você tem mais alguma sugestão, compartilhe com a gente aqui nos comentários!

8 de janeiro de 2018

O dia que eu abandonei Jane Austen

Esse post é um breve relato sobre o livro mais lindo da minha estante, que foi abandonado na página 376. Se você ama Jane Austen, já pedirei desculpas, mas não consegui.

Não gosto de abandonar um livro, por mais que não esteja gostando da história. Como aconteceu com "Cidades de Papel", vou lendo na esperança de ter um bom final.
Mas nesse caso, em três histórias, parei na metade da segunda. Demorei muito tempo para ler, e como não gosto de ler mais de um livro por vez, me sentia mal por ficar tanto tempo com o mesmo livro.
Sobre Razão e Sensibilidade: A história trás duas irmãs como protagonistas. Elinor, a mais velha, a mais racional, possui um excelente coração, um temperamento afetuoso e sentimentos fortes, mas sabe como governá-los. Mariane, a irmã do meio, sensível e inteligente, mas intensa em tudo. generosa, agradável, interessante, e nada prudente. Podemos perceber que as duas são opostos, o equilíbrio entre a razão e a sensibilidade.
A autora mescla momentos felizes e outros muito tristes. É bem notável a crítica de comportamentos da sociedade da época, em que a união pela conveniência econômica as vezes fala mais alto que os verdadeiros sentimentos.
Achei que as personagens foram bem escritas, gostei dos detalhes, mas a história é muito cansativa.

Sobre Orgulho e Preconceito: A história é uma crítica a sociedade, mostrando o preconceito das posições sociais. Gostei bastante da protagonista Elisabeth bem humorada, inteligente, irônica e animada. Além da forma em que a autora mostra a personalidade dos personagens, a mãe de Elisabeth tem o objetivo de vida casar suas filhas com homens honrados e ricos.
Mas parei na metade da história e deixo aqui o minha frustração de não conseguir mesmo terminar o livro.

Persuasão, nem cheguei a ler.
Eu tentei, eu tentei!

1 de janeiro de 2018

Resuminho final do ano

No ano passado (ontem), finalizei minha pós-graduação, passei em um concurso público (mas achei melhor continuar no emprego que já tinha) e comecei a segunda faculdade. Foi um ano de muito aprendizado. Consegui utilizar uma agenda para me organizar e fiquei orgulhosa de mim mesma por isso.

Por conta de tantos estudos, consegui finalizar apenas quatro livros. Dom Casmurro, Whole 30, Clarissa e Sugar Blues. Li a história Razão e Sensibilidade, mas o livro possui outras duas, então não conta como livro finalizado.
Assisti ótimas séries. Breaking Bad é ainda a minha preferida de todos os tempos. Teve Vikings, The 100, Revenge, Once Upon a Time, Girlboss, Reign, Game of Thrones, The Crown e Anne with an E.
Conheci uma nova cafeteria muito charmosa nesta pequena cidade, juntamente com minha irmã. Tomei um chá de maçã com canela e leite vaporizado, acho que chama chai latte, que estava maravilhoso! Fomos assistir o filme Extraordinário e amei! Ele deveria ser obrigatório a todas as pessoas.
Falando em filmes, tiveram alguns que me marcaram bastante, "Até o Último Homem" foi aquele em que eu percebi que aquele mandamento de Deus para amar ao próximo é mais intenso do que pensamos, Desmond Doss aplicou esse mandamento perfeitamente. "Lion" me fez chorar do início ao fim e eu recomendo ele para todo mundo. "Quarto de Guerra" também é um ótimo filme. 
E esse ano, pela primeira vez, fizemos o Natal na minha casa. Cada planejamento foi muito bom. Minha mãe, habilidosa que só ela, fez os sousplats, os guardanapos e os porta-guardanapos.
Enfim férias! Ainda não tenho nada programado, mas um tempo de descanso no início do ano é algo merecido!
Espero que vocês tenham um 2018 maravilhoso! Repleto de novas conquistas e aprendizados! Muito amor, paz e alegrias!